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Por que não é correto dizer "Amém" ao final do Pai-Nosso?

  • Ariel Dias
  • 5 de jan. de 2016
  • 1 min de leitura


Começamos o ano de 2016 com uma pergunta: Por que não é correto dizer "Amém" ao final do Pai-Nosso na missa?


Vamos recorrer a oração como um todo no Rito da Comunhão. Assim que termina o pai nosso as petições continuam em sequência. Note que o pedido após "mas livrai-nos do mal", se estende em uma súplica ardente pela libertação do mal e pela paz:


Padre: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.


Todos: Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!


Padre: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.


Neste momento, após findada todas as súplicas, a Igreja como um todo pode proclamar o Amém.


Como curiosidade, a forma a qual conhecemos hoje de rezarmos o Pai-Nosso na liturgia após a oração eucarística remonta ao papa São Gregório Magno, cujo pontificado foi de 590 à 604. Para ele, a oração do Pai-Nosso na sua primeira parte era a síntese das principais partes do cânon.


Deus nos abençoe no novo ano que inicia-se!

 
 
 

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