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O que a Igreja ensina sobre o que é o pecado?

  • Vitor Azevedo
  • 21 de jan. de 2016
  • 2 min de leitura


Com base na Santa Tradição, nos ensinamentos do Magistério e nas Sagradas Escrituras, a Mãe Igreja Católica nos instrui que "aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave que o pecado, e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro" (Catecismo da Igreja Católica, artigo 1488).


Com efeito, o pecado tornou-se uma falta gravíssima contra a razão, a verdade, a consciência reta que vêm de Deus. É considerado uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o meu próximo, ferindo a natureza divina do ser humano. Ao tornarmos convincentes com o pecado, tornamo-nos escravos de nossos vícios e de nossos erros.


O resultado da prática pecaminosa em nossas vidas é a morte eterna, a exclusão do Reino de Deus, como nos disse o Apóstolo São Paulo, "o salário do pecado é a morte" (Rm 6, 23) . O Catecismo da Igreja ainda alerta que "se o estado de graça não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno" (Catecismo da Igreja Católica, artigo 1861).


Segundo o ensinamento da Igreja, os pecados dividem-se em mortais e veniais. Os pecados mortais requerem um pleno conhecimento e consentimento e ferem principalmente os Dez Mandamentos de Deus - que são a base da moral e da fidelidade católica. Já os pecados veniais são cometidos quando desobedecemos a Lei de Deus em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento.


Qual seria então a forma de abandonar o pecado e livrar-se da condenação ao inferno? Para curar-se do pecado, o fiel deve confessar-se, procurando assim arrepender-se de suas faltas e abominando a suas práticas pecaminosas.


Infelizmente, alguns pecados tornam-se enraizados em nossa essência. Muitos colocam-se escravos de seus vícios profanos. Deus não abandou o homem no império pecaminoso no qual os pecadores vivem, mas deseja ardentemente revivê-los na graça da santidade.


Por isso, não nos limitemos em vivermos nossas práticas corriqueiras de pecados, mas procuramos viver a graça da cura e da pureza que nos foram dadas por Jesus Cristo, que nos absolve de toda culpa. Entretanto, é necessário arrependermos e darmos um recomeço em uma vida nova. E o ponto de partida para isso é o sacramento da reconciliação.


Nossa Senhora, Mãe dos pecadores, rogai por nós!

 
 
 

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