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Martírio: uma realidade atual

  • Vitor Azevedo
  • 3 de set. de 2015
  • 2 min de leitura


Há alguns dias, o Papa Francisco nos chamou a atenção ao dizer que “há mais mártires na Igreja hoje do que nos primeiros séculos”. De certa forma, ele está certo. Dia após dia, vemos notícias contando algum massacre ou outra forma de perseguição aos adeptos do cristianismo.

A palavra “mártir” vêm do grego, que significa "testemunha". De fato, para o catolicismo, o mártir é aquele que prefere perder a sua vida a ter que renunciar à sua fé católica. Muitas vezes, essa morte vem de modo brutal e em massa. Com efeito, o martírio cristão torna-se o maior testemunho prestado à verdade da fé no Cristo, um testemunho que vai ter às últimas consequências.

Jesus já nos previa isso quando nos disse: “Então eles vos entregarão para serem afligidos e condenados à morte. E sereis odiados por todas as nações por serem meus seguidores” (Mt 24, 9), mas nos encoraja: “Porém, aquele que continuar firme até o final, será salvo” (Mt 24, 13). Essa é a fé que move os mártires: a da recompensa eterna no Céu.

Com a colocação, Papa Francisco nos faz pensar que ser mártir hoje é bem mais provável do que há alguns séculos atrás. Ser discípulo de Jesus Cristo em um mundo cada vez mais praticante do ódio, dos valores imorais e do descartável é um perigo real e constante. Entretanto, o católico não deve abater-se por esses perigos. Sabemos que Deus está a frente de tudo. Nosso sangue pode chegar a molhar a terra, porém, cremos que estaremos entrando na vida eterna por acreditar nas Santas Palavras de Cristo.


A pergunta que devemos nos fazer é: se nesse momento, nesse exato minuto, fomos convocados a usar a coroa do martírio, dando a nossa vida pelo testemunho da fé católica, nos a assumiríamos?

Abracemos a nossa cruz e deixemos tudo para seguir a Jesus.


Nossa Senhora, Rainha dos Mártires, rogai por nós!

 
 
 

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