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7º e 10º Mandamentos

  • Ariel Dias
  • 18 de ago. de 2015
  • 3 min de leitura

"Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições. Mas tu, ó homem de Deus, foge desses vícios e procura com todo empenho a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão." (1 Timóteo 6, 10-11).


Hoje trataremos do Sétimo e do Décimo Mandamentos que estão relacionados, e são respectivamente "Não furtarás" e "Não cobiçarás coisas alheias".


Os pais devem ser mais cuidadosos ao ensinar seus filhos a honestidade em pensamentos, palavras e atitudes, a medida que o filho cresce de criança para adulto. Se os pais rirem com indulgência do seu filho que: "pegou" comida escondida do armário, ficou sem seu concentimento com o troco após uma compra, colou em provas, atirou pedras para quebrar janelas, pixou paredes e rabiscou livros, colheu sem concentimentos flores e frutos do jardim de outra pessoa, etc. Esses pais não devem se surpreender se, quando esta criança crescer, ela roubar do banco, falsificar assinaturas, trair seus empregadores, torna-se um usuário, etc.


Até o sétimo mandamento somos ordenados a respeitar o que é dos outros e pagar as nossas dívidas apenas. "Não cometereis injustiça nos juízos, nem na vara, nem no peso, nem na medida. Tereis balanças justas, pesos justos, um efá justo e um hin justo. Eu sou o Senhor, vosso Deus que vos tirei do Egito." (Levítico 19, 35-36). "Mais vale o pouco com justiça do que grandes lucros com iniqüidade." (Provérbios 16, 8). "O ímpio pede emprestado e não paga, enquanto o justo se compadece e dá." (Salmo 36,21).


O sétimo e o décimo mandamentos são tratados juntos porque ambos tratam do direito da propriedade. O sétimo mandamento refere-se a atos externos e o décimo às intenções ou desejos, contra honestidade.


Aquele que está morrendo de fome pode, no entanto, tomar o que ele precisa para sua sobrevivência. O direito de viver está acima do direito de propriedade. Mas essa permissão deve ser usada somente em casos raros e extremos, quando todos os outros meios tiverem sido esgotadas.


Vejamos os principais violações contra esses mandamentos.


Roubar mesmo que uma quantidade muito pequena de uma pessoa é um pecado mortal. Junto com o roubo está também a enganação que pode ser: o uso de pesos e medidas falsos, a emissão de dinheiro falso, adulteração de alimentos e de outros produtos para venda, falsificação de documentos, contrabando, lucros excessivos, etc.


Cópia durante uma prova ou copiar o trabalho de outro e apresentá-lo como o seu próprio trabalho também é roubo, pois quem cometeu esse pecado receberá crédito por algo que não pertence a ele, e muitas vezes consegue o que justamente pertence a outro. Os direitos autorais são uma forma de propriedade que deve ser respeitado.


Reparação de danos materiais


Uma vez que Nosso Senhor estava andando por Jericó, um publicano rico chamado Zaqueu desejava vê-lo, mas a multidão era tão grande que ele não podia. Ele, portanto, subiu em uma árvore ao longo do caminho de Nosso Senhor Jesus que viu Zaqueu e disse-lhe para vir para baixo, porque ele seria seu hóspede. Zaqueu disse a Jesus que ele iria restaurar quatro vezes o que ele havia tomado erroneamente. Assim, ele determinou a reparar sua usura. (cf. Lucas 19,10).


Somos obrigados a reparar os danos injustamente realizados contra a propriedade dos outros, ou para pagar o montante do dano, na medida em que somos capazes. "Se o que ele roubou, boi, jumento ou ovelha, estiver ainda vivo em suas mãos, restituirá o dobro. Se um homem fizer estragos num campo ou numa vinha, ou deixar seus animais pastarem no campo de outro, compensará o dano com o melhor de seu campo e de sua vinha."(Êxodo 22, 4-5).

 
 
 

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