Memória, Festa e Solenidade
- Ariel Dias
- 16 de jun. de 2015
- 3 min de leitura
Olá irmãos e irmãs!

No mês de junho celebramos a solenidade de Corpus Christi e também comemoramos as festas de vários Santos: Santo Antônio (13/06), São João (24/06) e São Pedro (29/06). Mas é claro, existem outros Santos e Santas neste mês que merecem serem recordados como São Francisco Régis, o santo do dia de hoje (16/06/2015).
Neste primeiro parágrafo é possível destacar três categorias: Solenidade, Festa e Memória (Recordação). Mas qual a diferença entre Solenidade, Festa e Memória?.
A diferença entre as três categorias básicas reside na sua importância, que por sua vez, reflete-se na presença ou ausência de diferentes elementos litúrgicos.
Em 1969 o papa Paulo VI promulgou as Normas Universais sobre o Ano Litúrgico e o Calendário Romano (NALC), distinguindo os dias litúrgicos de acordo com sua importância em Memória, Festa e Solenidade.
Vamos começar na ordem crescente de relevância: Memórias - A memória é uma recordação de um ou vários santos em um dia da semana. As memórias são consideradas obrigatórias cujo os santos ou santas são venerados universalmente, ou seja, toda Igreja celebra sua memória. As memórias são consideradas facultativas quando somente em alguns países ou regiões aqueles santos ou santas são cultuados.
Festas - Festa é uma celebração pouco maior que as memórias. Identifica-se, inicialmente, com as do dia comum, mas nela canta-se o "Glória" e pode ter prefácio próprio, dependendo de sua importância.
A festa geralmente tem orações próprias, são realizadas apenas duas leituras e o Gloria. As Festas do Senhor, como a Transfiguração e a Exaltação da Santa Cruz, ao contrário de outras festas, são celebradas quando caem no Domingo. Em tais ocasiões têm três leituras, o Glória e o Credo.
Solenidade - Recebem o nome de Solenidade as principais celebrações da Igreja. Em síntese, Solenidade é a festa das festas. Segundo NALC nº 11, "As solenidades são constituídas pelos dias mais importantes, cuja celebração começa no dia precedente com as Primeiras Vésperas". Desta forma, as solenidades são consideradas o grau máximo da celebração litúrgica, nelas encontramos presentes todos os aspectos solenes e próprios da liturgia na sua forma mais nobre.
A Igreja considera como solenidade: Páscoa, o Pentecostes e a Imaculada Conceição, as festas de Santo Antônio, São João e São Pedro, entre outros. As solenidades possuem os elementos básicos de um Domingo: três leituras, a oração dos fiéis, o Credo e o Glória. Tem também fórmulas de orações próprias exclusivas para o dia: antífona de entrada, a oração de abertura, a oração sobre as oferendas, Antífona da Comunhão, e a oração depois da Comunhão. Na maioria dos casos, existe também um prefácio especial. Relação entre elas: A Memória pode se tornar Festa ou até mesmo uma Solenidade, quando o santo a ser recordado for padroeiro principal de um lugar ou cidade, titular de uma catedral, fundador ou padroeiro principal de uma Ordem ou Congregação. A Festa pode se tornar Solenidade quando o santo festejado for o padroeiro da paróquia ou da cidade, titular de uma catedral , fundador ou padroeiro principal de uma Ordem ou Congregação.
Por exemplo: a mesma celebração pode ter uma classificação diferente em diversas áreas geográficas, como algumas celebrações e santos são venerados mais num lugar do que em outro. Por exemplo, São Bento, uma memória obrigatória no calendário universal, é uma festa na Europa, por ser um dos seus patronos. Mas é considerado somente uma solenidade na diocese e na abadia de Montecassino, onde está enterrado.
Espero que tenham gostado! Fiquem em Paz! Até a próxima!
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